quarta-feira, 13 de junho de 2012

Falando de Casamento

Lendo no facebook algumas postagens, muitas brincadeiras sobre casal e casamento, fiquei pensando no que muito tenho referido do que entendo ser um casamento. Pra começar é uma sociedade e, como tal, tem de haver investimento em peso igual. Cada um investe o melhor que pode, não necessariamente na mesma área, mas com peso equivalente. Consequentemente, recebem os dividendos dos investimentos, sem prejuizo pra nenhuma das partes ou lucros desiguais, já que todos entraram com a contribuição igual. Muitos resultados desses investimentos, como em toda a sociedade, vêm a longo prazo. No casamento somos consortes, isto é, nos colocamos debaixo de uma mesma sorte, não importando qual seja; aqueles solenes votos: "na pobreza ou na riqueza, na enfermidade ou na saúde, na felicidade ou desventura ..." Somos tambem cônjuges. Isto significa "debaixo de um mesmo JUGO". Uma das definições de JUGO é "canga de bois", entre outras, tambem: sujeição, domínio. Casamento é tudo isso mesmo, mas se entendermos isso, teremos constituído uma sociedade lucrativa, cujo patrimônio é o mais desejável que se possa imaginar nesta vida, a FAMÍLIA. A canga, e eu conheci isso, (sou antiiiiiga) é um dispositivo com o qual se une uma junta de bois, e com eles subjugados, treina-se e obtem-se o melhor da força que tem para serviços muito pesados, o que, no passado, incluía arar a terra preparando-a para o plantio. Depois de bem preparados para o trabalho em "junta", basta uma palavra mansa de quem os conduz e eles produzem quase o inimaginável. As lavouras inteiras eram preparadas assim quando quase não existiam ou eram inacessíveis as máquinas agrícolas. Somos gente, mas tal qual os bois de junta, para que possamos preparar o investimento em algo de muito valor, precisamos nos colocar debaixo de sujeição, domínio. Parece pesado demais, dureza mesmo tal afirmação, mas isso tem um nome, AMOR. Jesus disse: "Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve." Mateus 11:29-30 Agora pra mim está muito claro. É preciso tomarmos sobre nós o jugo e aprendermos de Jesus, mansidão e humildade. Isso é válido, muito válido tambem para o casamento. Debaixo desse jugo, aprendendo e cultivando a mansidão e humildade, acharemos descanso pra esta vida tambem, incluindo a constituição da família, nosso maior patrimônio. Ah! Uma coisa muito importante: a junta de bois não trabalhava sozinha, a pessoa que os treinava, ou que sabia lidar com os bois, os conduzia no trabalho em junta, tendo como principal comunicação o uso da voz para o comando que obtinha o sucesso desejado. Repito, ainda que humanos sejamos, precisamos dessa voz de comando para obtermos o máximo da nossa força nessa empreitada de cônjuges. Aí já sabemos o nome daquele que nos ensinou e sabe como tirar de nós o melhor. Preciso dizer o nome? JESUS. Quem ler essa minha dissertação, se é que alguem vai se dar a esse trabalho, não pense que "me acho", sabendo tudo de casamento, Muito sábio pra ensinar sobre isto é o casal Eneida Szomorovszky e Villar. Mas escrevi e está escrito. Pronto! Falei. Sucesso pra todos os casados e candidatos ao casamento, com a bênção daquele cujo jugo é manso e suave e Seu fardo é leve. Pastora Teresinha Aguiar, em 13 de junho de 2013.

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