Lendo no facebook algumas postagens, muitas brincadeiras sobre casal e casamento,
fiquei pensando no que muito tenho referido do que entendo ser um
casamento. Pra começar é uma sociedade e, como tal, tem de haver
investimento em peso igual. Cada um investe o melhor que pode, não
necessariamente na mesma área, mas com peso equivalente.
Consequentemente, recebem os dividendos dos investimentos, sem prejuizo
pra nenhuma das partes ou lucros desiguais, já que todos entraram com a
contribuição igual. Muitos resultados desses investimentos, como em toda
a sociedade, vêm a longo prazo. No casamento somos consortes, isto é,
nos colocamos debaixo de uma mesma sorte, não importando qual seja;
aqueles solenes votos: "na pobreza ou na riqueza, na enfermidade ou na
saúde, na felicidade ou desventura ..." Somos tambem cônjuges. Isto
significa "debaixo de um mesmo JUGO". Uma das definições de JUGO é
"canga de bois", entre outras, tambem: sujeição, domínio. Casamento é
tudo isso mesmo, mas se entendermos isso, teremos constituído uma
sociedade lucrativa, cujo patrimônio é o mais desejável que se possa
imaginar nesta vida, a FAMÍLIA. A canga, e eu conheci isso, (sou
antiiiiiga) é um dispositivo com o qual se une uma junta de bois, e com
eles subjugados, treina-se e obtem-se o melhor da força que tem para
serviços muito pesados, o que, no passado, incluía arar a terra
preparando-a para o plantio. Depois de bem preparados para o trabalho em
"junta", basta uma palavra mansa de quem os conduz e eles produzem
quase o inimaginável. As lavouras inteiras eram preparadas assim quando
quase não existiam ou eram inacessíveis as máquinas agrícolas. Somos
gente, mas tal qual os bois de junta, para que possamos preparar o
investimento em algo de muito valor, precisamos nos colocar debaixo de
sujeição, domínio. Parece pesado demais, dureza mesmo tal afirmação, mas
isso tem um nome, AMOR. Jesus disse: "Tomai sobre vós o meu jugo e
aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis
descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é
leve." Mateus 11:29-30 Agora pra mim está muito claro. É preciso
tomarmos sobre nós o jugo e aprendermos de Jesus, mansidão e humildade.
Isso é válido, muito válido tambem para o casamento. Debaixo desse jugo,
aprendendo e cultivando a mansidão e humildade, acharemos descanso pra
esta vida tambem, incluindo a constituição da família, nosso maior patrimônio.
Ah! Uma coisa muito importante: a junta de bois não trabalhava sozinha, a
pessoa que os treinava, ou que sabia lidar com os bois, os conduzia no
trabalho em junta, tendo como principal comunicação o uso da voz para o
comando que obtinha o sucesso desejado. Repito, ainda que humanos
sejamos, precisamos dessa voz de comando para obtermos o máximo da nossa
força nessa empreitada de cônjuges. Aí já sabemos o nome daquele que
nos ensinou e sabe como tirar de nós o melhor. Preciso dizer o nome?
JESUS. Quem ler essa minha dissertação, se é que alguem vai se dar a
esse trabalho, não pense que "me acho", sabendo tudo de casamento, Muito
sábio pra ensinar sobre isto é o casal Eneida Szomorovszky
e Villar. Mas escrevi e está escrito. Pronto! Falei. Sucesso pra todos
os casados e candidatos ao casamento, com a bênção daquele cujo jugo é
manso e suave e Seu fardo é leve. Pastora Teresinha Aguiar, em 13 de junho de 2013.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
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Sábias palavras minha amada pastora!
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